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Resenha: The One Who - Rigor Mortis BR


Importante: Essa resenha trata-se de um parecer pessoal, de nenhuma forma busca rotular o trabalho em questão, expondo aqui apenas um ponto de vista, assim sendo, ele pode mudar de pessoa para pessoa afinal cada um tem sua bagagem, suas influências e referências assim como seus estilos preferidos.
 

Primeira Impressão:
 


Recebemos pela Sangue Frio Produções o álbum do Rigor Mortis BR e preciso começar falando da arte do CD.
Ficou muito bonito o trabalho,tanto a ilustração quanto todo
o encarte,a formatação,as escolhas das fontes,a diagramação.
É o tipo de trabalho que não é cheio de firulas e nem muito simples,acho realmente que  ficou no ponto certo e parabenizo os responsáveis.
A banda mescla músicas em português e em inglês particularmente acho uma excelente
ideia.Metal extremo geralmente é cheio de guturais e letras em inglês,trazer canções em português é uma grande sacada que diferencia o trabalho e mostra a grande competência dos artistas.


Faixa a faixa (especial por Maykon Kjellin)


Existe a possibilidade de algo que já é gigante, crescer cada vez mais? Sim, existe. O Death Metal é um exemplo vivo disso, todos os anos surgem muitas novas bandas com um trabalho incrível, poderia citar a mais recente, o Death Chaos.
Alguma vez na vida você já deve ter ouvido falar nessa lendária banda que vem desde os anos 90 na mesma pegada, ou até mais pesada e impactante.

O álbum The One Who… é o novo disco dos gaúchos do Rigor Mortis BR, com um total de nove faixas com duração de vinte e nove minutos e seis segundos de duração de pura brutalidade (sendo que contém uma introdução). Logo nos primeiros segundos tive um calafrio na espinha, uma leve introdução com leves toques na guitarra, sintetizadores e barulhos ao fundo trouxeram o primeiro sabor do que seria o disco inteiro, essa introdução dura aproximadamente uns vinte segundos. Já de cara um soco na cara, a primeira faixa “Dialeto de Morto” trás um Death Metal seco e coeso, com uma introdução brutal até nos depararmos com um silêncio
 e uma “virada” no baixo que invoca a pancadaria.

Durante todo o disco a técnica despejada por todos em cima deste disco, é assustador. A guitarra possui muita agilidade, já a bateria um vulcão criado e base de tambores, com um pedal duplo incansável, baixo forte e cru, dando toda a base da guitarra, já o vocal, sem comentários, impactante do começo ao fim. Posso citar a faixa “Human Flesh Juice” como uma das mais completas do disco, a consideraria como o diferencial de todo o disco, pelo solo fritando e pela bateria, mais uma vez incansável, seria Richardo Chakal um polvo humano?
 

Conclusão:

Carnificina!!O ambiente macabro é facilmente associado e é praticamente impossível não imaginar as cenas na cabeça enquanto escutamos o álbum,nada de metal romântico ou "cheio de não me toques", The one Who... é puro sangue!
 
Depois de um hiato e o anúncio do novo disco, todos tínhamos um pé atrás, com o lançamento e agora ouvindo essa obra, é um soco na cara de todos que chegaram a desacreditar, mas a verdade é que o Rigor Mortis BR nunca perdeu a mão com as composições, ai está um dos motivos de serem um dos maiores nomes do Death Metal nacional, sendo reconhecidos até fora do Brasil. Nítido toda a personalidade da banda neste trabalho, desde os primeiros segundos até a última faixa, a autointitulada “The One Who...” fecha os trabalhos em grande estilo, é a mais agressiva do álbum, deixando o melhor tempero para o final e fechando com gostinho de quero mais, dando a entender que é inevitável não querer ouvir novamente.


 
Por Laíse Moreira S e Maykon Kjellin

 

Nota¹:Por essa resenha se tratar de uma opinião pessoal de quem a escreve antes de tudo gostaria de esclarecer alguns pontos.Primeiro que recebi esse álbum a algum tempo e confesso que demorei a fazer a resenha porque eu realmente andava sem tempo de parar para escutar,analisar a musica e as letras e dissertar sobre algo que realmente eu tenha captado.O segundo motivo é que eu não tenho muito contato com bandas que fazem um som parecido com o desse álbum.As bandas que escuto são mais de sinfônico,algo mais misturado,não tão fechado e específico como The Who One....
Confesso que fiquei com muito receio de fazer essa resenha já que estou caminhando em terras praticamente desconhecidas porém,não é justo com a banda,com a assessoria que tão gentilmente me enviou o material.
Dito isso peço desculpas por qualquer equivoco ou percepção errada que eu tenha tido sobre o trabalho desses profissionais.
 
Nota²: Agradeço imensamente ao amigo Maykon Kjellin (O SubSolo,Mundo Metal,Doctor Jimmy) pela imensa ajuda na produção deste artigo,sem ele com certeza não seria possível.

  

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