Lúcio Amaral, nascido
na cidade do Natal/RN, participou da banda Dr. Watson e lá ficou até 2004,
quando a banda se desfez. No mesmo ano forma a banda Black Cold Coffee, que
ficou até 2013. Em 2006 fez participação especial no show de Carlos Nobre, no
evento Serenata Para Natal. Atualmente está na banda Frequência A.M., banda de
rock com músicas 100% autoral, e Arcanys (metal tradicional). Começou a estudar
música em 1992 com o saudoso Tonho Sete Cordas, no ano seguinte passou para a
guitarra, quando teve como professor o guitarrista Jubileu Filho, desde então a
música passou a ser sua maior paixão, estudou um ano de violão erudito e hoje
se dedica, além de tocar com suas bandas, na composição, principalmente para o
projeto Alma Sacra, o qual tem orgulho de participar como guitarrista,
arranjador e compositor
Alma Sacra Project |
FMBR:Por que escolher a música?Por que
ser guitarrista?
L. Amaral:Creio que a
música já corre no sangue, desde o meu bisavô sempre apareceram músicos em
minha família. Além do mais a minha lembrança mais antiga é com música, lembro
que sempre quando chegavam os finais de semana, eu acordava...
ao som de Nelson Gonçalves, Francisco Alves, Beatles, The Platters, Ray Conniff... Era o meu pai, que apesar de não ser instrumentista, sempre teve um excelente gosto musical, e quando chegava o final de semana as colocava no toca disco. Então meu pai é o principal culpado por eu ter me apaixonado por música.
ao som de Nelson Gonçalves, Francisco Alves, Beatles, The Platters, Ray Conniff... Era o meu pai, que apesar de não ser instrumentista, sempre teve um excelente gosto musical, e quando chegava o final de semana as colocava no toca disco. Então meu pai é o principal culpado por eu ter me apaixonado por música.
A guitarra, foi o
instrumento que me encantou de cara, eu devia ter uns 9 ou 10 anos, quando
escutei Still Loving You no rádio, e aquela música era mágica para mim. Logo
conheci o Scorpions e Matthias Jabs foi o cara que me fez querer ser
guitarrista. Então, quando conheci a banda mais a fundo descobri Uli Jon Roth e
Michael Schenker, foi quando eu disse: “quero tocar igual a esses caras” e
ainda hoje os tenho como grandes ídolos.
FMBR:Quais são as suas influências?Qual
sua banda ou álbum preferido?
L. Amaral:Minhas maiores
influências são Uli Jon Roth e Michael Schenker, mas também gosto muito do
Randy Rhoads, Gary Moore e Vinnie Moore, com certeza são fortes influências
para mim.
Scorpions e UFO são,
de longe, minhas bandas preferidas. E meus álbuns são o Tokyo Tapes do
Scorpions e Strangers in the Night do UFO.
FMBR:Atualmente você se sente
realizado(a) ou ainda tem objetivos a serem conquistados?
L. Amaral:Musicalmente
ainda tenho muitos objetivos a alcançar, infelizmente Natal nunca foi uma
cidade que investisse nos seus artistas, apesar de termos grandes nomes e uma
das melhores escolas de música do Brasil – a UFRN, mas cultura nunca foi o foco
de nossos administradores, pelo menos a local, sempre investiram mais em
artistas nacionalmente conhecidos, preterindo os da terra. Então, participar do
Alma Sacra já é um grande sonho alcançado, e com ele, veio a oportunidade de ir
mais longe, alcançar novos patamares.
FMBR:Qual o seu maior objetivo hoje?
L. Amaral:Poder expor meu
trabalho de um modo mais sério e abrangente, poder demonstrar a todos um pouco da
minha música, poder viver exclusivamente da música.
FMBR:O que te motiva?
L. Amaral:Sempre buscar
coisas novas, aprender mais, conhecer mais. A música é viva, a gente nunca sabe
100% dela, sempre tem algo novo a aprender. Isso me motiva, conhecer mais profundamente
as nuances da música.
FMBR:O que você acha da cena do
rock/metal no Brasil hoje?
L. Amaral:Eu acho muito
boa, temos no cenário nacional bandas incríveis, como o Hellish War, Soulspell,
Eyes of Gaya, o Far From Alaska como representantes do rock, são bandas
formidáveis, que estão ocupando seu espaço no cenário. Uma pena é a grande
mídia não divulgar e não termos programas especializados nas grandes emissoras,
pois temos grandes talentos aqui no Brasil (exemplo disso é o Kiko Loureiro no
Megadeth e o Conrado Pesinato na Graham Bonnet Band), acho que falta é somente
um reconhecimento maior, uma divulgação maior, de nossos talentos.
FMBR:Se tivesse a oportunidade de tocar
em uma banda ou trabalhar com alguém, quem seria?
L. Amaral:Fora essa galera que citei, gostaria muito
de conhecer toda a família Angra, Edu Ardanuy, os irmãos Busic, adoraria subir
no palco com o Conrado Pesinato, e, logicamente, o sonho que todo fã tem de
dividir o palco com seus ídolos, no meu caso seriam Uli Jon Roth e Michael
Schenker.
FMBR: Força Metal BR agradece a
disposição, confiança e tempo gasto gentilmente para responder a nossa
entrevista e deseja muito sucesso!! Deixamos o espaço livre caso queira dizer
algo.
L. Amaral:Eu agradeço o convite de vocês, de poder
participar da Força Metal, e por todo apoio e divulgação que vocês fazem no
cenário rock/metal nacional.
Por: Laíse Moreira S.