A Força Metal BR apresenta uma entrevista com Richie Harald,Erivelto Santos e Lúcio Amaral,integrantes do Projeto Alma Sacra,confira:
Projeto carioca
fundado em 2009, pelo ex baterista das bandas AGE, Fatal Portrait, e as
inativas Dreamrunner (Hard Rock) e Underhung ( Heavy Metal) e proprietário da
Virtus X eventos (em reformulação) Richie K Harald, que visa fundir os estilos
Progressivo Medieval Metal para uma ópera rock, nos moldes dos consagrados
trabalhos como: Avantasia, , Nostradamus, Soulspell e que se conectará na trilha sonora de um
futuro livro de fantasias no estilo
Senhor dos Anéis, Narnia, Game of Thrones.
O Alma Sacra é um
projeto multicultural/multimídia, que abrange vários segmentos, pretendendo
dessa forma unir vários pólos da arte, fazendo um link entre a música, a
literatura, e todos as outras ramificações artísticas/culturais que englobam o
projeto.
Trata-se de um projeto
musical, autoral, conceitual e cultural que reunirá músicos de todo o Brasil e
do exterior, forjando uma corrente para disseminar, valorizar e divulgar os
trabalhos dos músicos envolvidos nesta empreitada.
O idealizador do
projeto, Richie Harald, é um músico, compositor e produtor cultural, experiente
no cenário carioca, que está na estrada desde 1993 e traz todo seu conhecimento
do cenário ao projeto.
Por ser multicultural,
multimídia, o projeto é inovador e visionário, abrangendo todo o âmbito
cultural da sociedade. O Alma Sacra é pra se Ler, Ver e Ouvir.
FMBR:Como surgiu a ideia da banda?
R. Harald:A fagulha
inicial surgiu em 2009, eu comecei a ver na minha cidade pessoas que eu
conhecia e que se encaixavam no perfil do que pretendia, alguns aceitaram de
imediato...
e outros, por terem trilhados outros caminhos, não. Com isso, me veio a idéia de unir músicos de outros estados do país como uma forma de aproveitar a tecnologia que nos dê suporte para que torne realidade algo "quase inédito" e, ao mesmo tempo, agregue a cultura de músicos de outras regiões. Na verdade quis fazer um laboratório neste caldeirão chamado Alma Sacra. E comecei a buscar os músicos que eu precisava, alguns vieram até a mim e compraram a ideia.
e outros, por terem trilhados outros caminhos, não. Com isso, me veio a idéia de unir músicos de outros estados do país como uma forma de aproveitar a tecnologia que nos dê suporte para que torne realidade algo "quase inédito" e, ao mesmo tempo, agregue a cultura de músicos de outras regiões. Na verdade quis fazer um laboratório neste caldeirão chamado Alma Sacra. E comecei a buscar os músicos que eu precisava, alguns vieram até a mim e compraram a ideia.
E. Santos: Bem, na
verdade após ter gravado o tributo ao Helloween, houve uma boa repercussão da
banda na época foi através disso que o idealizador do Alma Sacra, Richie Harald
,entrou em contato comigo para uma participação, achei muito visionário e
ousado e então resolvi participar.
L. Amaral:Tudo começou
quando respondi um anuncio publicado por Richie no Facebook e mandei um
material meu para ele. No outro dia recebi a resposta, pedindo para compor uma
música seguindo um determinado estilo, então respondi assim que terminei de
compor. Logo passei a me envolver com o projeto, tivemos muitas afinidades de
cara, e tenho o Richie hoje como um grande amigo, assim como todos que vim a
conhecer dentro do projeto.
FMBR:Quais estados e países estão
inclusos e qual é o line up do projeto?
R. Harald:São esses
músicos que estão participando da entrevista e os que constam abaixo:
Os estados e os
músicos são: Alan Flexa (solo) Teclados AP - Mauro Oruam (Deadly Fate) RN – Vocal;
Bil Martins (Dark Witch / Hellish War) SP – Vocal; Arthur Pessoa (SteelGard) PE
– Vocal; Fábio Caldeira (Maestrick) SP – Vocal; Fábio Schneider (Dreadnox) RJ –
Vocal; Alexandre Canes (Ex Out of Reality) RJ – Vocal; André Larbelle (Ex - Fatal
Portrait - BR) RJ – Vocal; Mário Kohn - (Eyes of Gaia) SP – Vocal; Kleber
Marcelino - (Mustang 65) RJ – Guitarra; Léo Barcellos - (Gato de Louça) RJ –
Baixo; Rafael Rocha - Guitarra – RJ; Gabrielle Gabriels - (Vivaldi Metal
Project/ Gabriels) Itália – Teclados, Matheus Lisboa - ( Victms of Fate) teclados,Irlanda.
Vale ressaltar que
cada vocal assumirá um personagem na história
Além disso, teremos os
convidados para gravação que confirmaremos em breve. Ainda terão muitas
surpresas que iremos confirmar em breve!
FMBR:Como é a forma de composição do
projeto, uma vez que são de outros estados?
R. Harald:Funciona da
seguinte maneira: Nós nos comunicamos pelo Facebook, Skype, Whatsapp e e-mail (em grupos fechados), eu
posto o enredo de cada música, a atmosfera que ela deve soar, e passo para os
músicos, com isso o desenvolvimento delas é feito desta forma, pois a grande
maioria dispõe de recursos para gravar as canções em suas casas e estúdios.
Como cada vocalista assumirá um personagem criado por mim que está diretamente
ligado a história, as letras e os instrumentais são interligadas umas nas
outras. Já temos em esboço aproximadamente 30 músicas para serem inseridas no
CD e vamos escolher 15, mais os bônus para compor o primeiro volume da obra e
começar os ensaios. Este trabalho, por ser um conceitual, cada música será um
resumo de um capítulo do Futuro livro que estou escrevendo em parceria e com a
ajuda de alguns amigos do ramo literário.
FMBR:Quais são as suas influências?
R. Harald:No caso do
projeto são vários, pois cada membro da o seu toque peculiar ao compor, mas
basicamente são as bandas que estão em voga e as principais Ópera rock que
temos visto no cenário, desde da década de 70. E no meu caso o Angra.
E. Santos: Muitas
(risos), ouço muita coisa diferente, por ter trabalhos bem distintos, mas
como guitarrista minhas principais influências acho que são Randy Rhoads, Chris
Oliva, David Gilmour e Joe Satriani no rock, embora admire muitos outros
músicos no jazz, na música erudita e na black music!
L. Amaral:Scorpions, UFO, Uli Jon Roth e
Michael Schenker, Iron Maiden, Deep Purple, Whitesnake
FMBR:Existe para vocês o conflito entre
ser uma banda autentica e ser uma banda comercial?
R. Harald:Até agora não,
pelo menos no que diz respeito a estilo. Eu pesquisei e fui exatamente nos
caras certos e todos vão no mesmo sentido, mas claro, como são muitos para
administrar e são várias mentes pensantes, há o que eu chamo de divergência
saudável, no fundo tudo se resolve, e como temos um método democrático de agir
com as coisas, a grande maioria é que prevalece. E acredito que o projeto é
autêntico, pois é inusitado e comercial. Temos estilos muito parecidos
musicalmente.
E. Santos: Acredito que
nos moldes atuais o conflito é bem grande, pois a mídia quer algo “de fácil
digestão” e nós artisticamente nem sempre estamos dispostos a isso, logo se
cria o “conflito”. A música como manifestação artística pode ser complicada de
se entender logo de cara (risos).
L. Amaral:Para falar a
verdade não tem conflito quanto a isso, para mim o que mais importa é a música
em si, fazer o que ela pede e deixá-la exatamente como ela tem que ser, mas tem
que ser música boa, não importa o estilo.
FMBR:Qual o maior objetivo de vocês hoje?
R. Harald:Sermos
reconhecidos mundialmente!
E. Santos: Conseguir
expor as idéias, divulgar e levar ao maior numero de pessoas possível nossa
musica, parece um tanto romântico e idealista,mas acho que é isso mesmo.
L. Amaral:Fazer o Alma
Sacra voar alto. É um projeto lindo criado por Richie e é um dever de todos nós
envolvidos fazer esse projeto voar. É um sonho que todos nós abraçamos e,
juntos, iremos concretizá-lo.
FMBR:O que motiva a banda a seguir em
frente?
R. Harald:A união, a
vontade de crescer, a música, a amizade, o aprendizado diário, o desafio e,
principalmente, que não há músicos egocêntricos no trabalho, isto ajuda, somos
todos iguais no desejo do Alma
Sacra acontecer.
E. Santos: Amor pelo que
fazemos, sem isso logo perde o sentido.
L. Amaral:A grandiosidade
e beleza desse projeto já é um grande estímulo. Como também o aprendizado que
tenho com todos os envolvidos. E conhecer muita gente que já admirava o
trabalho de longa data, conhecê-los e tê-los como amigos. Então já é um grande
estímulo estar no Alma Sacra junto com toda essa gama de músicos
talentosíssimos e pessoas extraordinárias.
FMBR:O que vocês acham da cena do rock/metal no Brasil hoje?
E. Santos: Complicada.Passamos
por um daqueles momentos de transição cultural e com isso a cena de Metal/Rock
sofre, tem muitas coisas boas acontecendo, mas o público no geral precisa estar
disposto a se abrir um pouco mais.
FMBR:Se tivessem a oportunidade de tocar
em um grande festival ou trabalhar com
alguém/alguma banda, quem/qual seria?
E. Santos: Wacken (risos)
Claro , como artista ou banda é difícil são muitos nomes que me vem a cabeça,
talvez o Angra aqui no Brasil, lá fora algo como a T.S.O(Trans-Siberian
Orchestra)
FMBR: Força Metal BR agradece a
disposição, confiança e tempo gasto gentilmente para responder a nossa
entrevista e deseja muito sucesso!! Deixamos o espaço livre caso queiram dizer
algo.
R.Harald:Fica aqui o
nosso muito obrigado para aqueles que acompanham e todos do Alma Sacra Project.
E. Santos: Bom queria
agradecer o espaço dado aqui, o qual é de enorme importância, Agradecer a todos
que tem dado suporte ao trabalho do Alma Sacra e ao trabalho de cada membro
individualmente, sem essas pessoas acho que nada seria possível, Agradecer ao
Richie e a todos meus companheiros de Alma Sacra e aguardem logo muita coisa
boa por ai!
Obrigado pelo espaço e apoio de vocês e “Força
Metal!!!!”
Por: Laíse Moreira S.
Tags:
Alma Sacra
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